quinta-feira, 23 de junho de 2005

Brilho eterno de uma mente sem lembranças (post antigo)

Vou começar o processo de recolocar os posts antigos no blog. Não vão ser todos de uma vez só, mas sim aos poucos. Quando for antigo, vai estar indicado no título.

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Qual é a graça de ver filmes sobre romances? Todo mundo sabe que só pode ter 2 finais e que um deles é sempre o mais usado: ou o casal fica junto ou eles se separam. Adivinha qual o mais usado? :P Obviamente, o que prende as pessoas num filme desse tipo é sempre o desenrolar da história. Por isso, eu acho, que a maioria dos filmes românticos são comédias, mas em geral o enredo bastante previsível. Brilho eterno de uma mente sem lembranças é uma exceção. Sim, ele usa um dos finais padrões. Sim, ele é (relativamente) previsível. Mas o que prende o espectador é o questionamento: vale a pena esquecer completamente de uma pessoa por causa de algumas lembranças ruins? E se você descobrisse que tinha esquecido por completo de alguém? O que você faria?

Todo mundo já deve ter passado por uma experiência amorosa ruim e em algum momento quis que nada disso tivesse acontecido. A solução "ideal" seria conseguir esquecer tudo que se passou e continuar vivendo como se nada tivesse acontecido. Mas esquecer significa esquecer TUDO, inclusive o que foi bom. Também significa esquecer QUALQUER COISA que você tenha aprendido durante a experiência, pois isso poderia remeter à pessoa. Será que vale a pena? Esse é o dilema por qual passa Jim Carrey, ao decidir esquercer da sua namorada pra sempre. Eu não vou contar o desenrolar porque ele é mais importante do que o final. :P Vocês terão apenas a minha opinião,

Esquecer por completo seria esquecer que tudo pelo qual você passa é um aprendizado. Já dizem os mais velhos que aprendemos muito mais com nossos erros do que com os acertos. Já minha mãe me diz que é melhor aprender com os erros dos outros do que ter que sofrer pelo erro. Eu acho que os dois estão certos. Aprender é um processo de tentativa e erro e amar não é diferente. Em outras palavras, esquecer não passaria de uma fuga, uma tentativa de esconder o problema pelo qual você passa/passou. É muito mais válido você parar pra se analisar e analisar o outro pra tentar entender por quê o caminho tomado foi esse. Isso sim faria você se tornar uma pessoa melhor e não errar do mesmo jeito em uma mesma situação. E nada mais justo do que, ao se descobrir errado, ter a humildade de pedir desculpas pelo erro. Isso tudo pra mim é muito melhor do que simplesmente esquecer. Quem sabe até isso traria uma esperança de volta, se o término foi por causa de um erro e não dd falta de amor de ambos?

Passar uma borracha, pra mim, nunca é solução, por mais tentador que seja. É sempre melhor aprender com o que passou, seguir em frente e tentar não errar novamente do mesmo jeito. Infelizmente, isso pode significar que as coisas não vão se encaminhar exatamente como você quer, mas com certeza elas caminharam para o melhor, a longo prazo.

A propósito, Jim Carrey e Kate Winslet estrelam esse filme com atuações convincentes em especial por parte de, supresa para alguns, Carrey. Aliás, eu quero deixar registrado aqui a minha admiração pelo ator Jim Carrey. Desde O Show de Truman, eu comecei a achar que ele estava disperdiçando talento fazendo aquelas filmes careteiros. Isso só se confirmou quando eu assisti Cine Majestic. É uma pena que as pessoas só o vêem como um comediante e não lhe dêem o devido crédito e chance. Ainda bem que vez ou outra surgem filmes como esses para mostrar o que ele pode fazer.

E não se esqueça, você também pensa!
Igor.

2 comentários:

Anônimo disse...

Afe, nem lembro o q eu comentei nesse...
Vc bem q podia colocar o comentário de novo tbm :P
hehehe.
Bom São João.

bjão.

Anônimo disse...

fazendo hein igor... :P
porra, e jah tinha cada viagem massa nos comentarios :P

falou!