sábado, 15 de julho de 2006

Em breve serei um homem casado (porque sério eu já sou :)

Enfim irei oficilizar a minha união com a minha alma gêmea Karina Luna Maciel (Cananéa? :P).

Não existe palavras melhores para descrevê-la do que essas duas que eu usei. Ser alma gêmea de alguém não significa que somos iguais ou que concordamos em tudo. É muito maior do que isso. É uma ligação tão forte que todos que estão em volta e possuem um mínimo de sensibilidade conseguem enxergar o quanto uma pessoa foi feita para outra.

Sim, eu encontrei a minha alma gêmea e ela é tudo que eu quero em uma mulher. Ela tem qualidades e defeitos, o que a faz normal, mas o conjunto e interação das suas caracterísiticas é o que a faz perfeita e é por isso que eu a amo por completo, festejando as qualidades, aceitando e compreendendo os defeitos e entendendo o quanto o nosso amor faz com que tudo SEJA perfeito.

Não estamos com o casamento nos prendendo um ao outro; estamos nos somando. Já se foi o tempo em que casamento era igual a prisão. Com a facilidade do "se juntar", casar passou a ser uma opção e que, infelizmente, é hoje vista com maus olhos. Qual a diferença de casar e "se juntar"? É o compromisso assumido perante todos. É a declaração pública de que duas pessoas têm a intenção de ficarem juntas pra sempre. E é isso que faremos, no dia 28 de Julho de 2006.

Agora, faltando apenas 13 dias para a nossa união, não consigo me conter de ansiedade e de alegria. Ao olhar pra trás e lembrar tudo nós vivemos juntos, eu não consigo imaginar uma forma melhor de consolidar tudo, a não ser casando com ela!

Eu te amo, Karina. Você é pra mim, a mulher mais perfeita desse mundo!
Do seu marido,

Igor Chaves Cananéa


Visitem o Site do Nosso Casamento e deixem uma mensagem para nós!

segunda-feira, 12 de junho de 2006

Nós precisamos de autores brasileiros como Dan Brown

Eu não me lembro em que revista que eu li uma opinião sobre livros simples/médios que tivesse apelo mais popular (acho que foi numa coluna da Veja), mas após ter terminado de ler O Código Da Vinci, eu não poderia concordar mais.

Pra começo de conversa, o livro não é muito bom. Sim, Dan Brown sabe encadear muito bem uma história que possui elementos históricos reais e elementos fictícios. O leitor realmente fica preso ao livro, querendo saber o que vai acontecer, como é que tudo vai se resolver. No entanto, a história em sim (uma busca pelo Santo Graal) é um tanto enfadonha. A melhor parte da história são as informações sobre o Graal e não a busca em si. Não tem nada de muito diferente de um livro de detetive, com assassinos sem motivos plausíveis. A própria forma em que os personagens são apresentados facilita bastante a descoberta do assassino já na metade do livro.

Deixando isso de lado, o livro tem um apelo interessante e é muito bom para quem não está acostumado a ler livros. Embora o tamanho do livro possa assustar, o envolvimento é grande e faz com que você esqueça o número da página no alto da folha. Esse em especial teve um grande nível de divulgação, principalmente por causa da Igreja Católica, que afirmou que quem fosse católico, não deveria lê-lo.

Esse tipo de livro, sem muita pretenção literária, deveria ser incentivado nas escolas, ao lado das obras clássicas brasileiras. Não dá pra querer que uma criança/adolescente se motive a ler tendo que encarar O Guarani, A Moreninha ou Memórias Póstumas de Brás Cubas. Esse último, por sinal, é muito bom mas eu me lembro de lê-lo a primeira vez com muita raiva, pois Machado de Assis não é exatamente literatura para adolescentes cheios de hormônios, com "coisas mais importantes" para pensar :P.

Eu me lembro de na escola ter lido uns três livros de Pedro Bandeira sobre um grupo de adolescentes chamdos Os Karas. Em termos de tipo de história, não eram muito diferentes do de Dan Brown e eu li todos 3 mas de 4 vezes. Meus colegas que não gostam de ler também leram com mais entusiasmo do que o esperado. Provavelmente se mais livros como esses tivessem sidos apresentados nas aulas de literatura, muitos teriam criado o hábito de ler livros e não apenas revistas de carro, videogame ou mulher pelada (embora revistas devam ser incentivadas também, pois ajudam a criar o hábito).

É uma pena que esse tipo de autor no Brasil não é muito "bem visto". Se hoje em dia pouquíssima gente lê no Brasil, com essa falta de incentivo a livros menos pretensiosos eu não acredito que teremos muitas mudanças nesse sentido. Ler deve ser antes de tudo um prazer e sem obras obras brasileira que foquem ao menos nisso, não teremos o país de leitores; o que por tabela significa que não teremos brasileiros mais questionadores.

E não se esqueça, você também pensa!
Igor.

quinta-feira, 11 de maio de 2006

Eu quero um Nintendo Wii!!!

Eu jogo video game desde que eu tinha 5 anos de idade (1986, há 20 anos atrás...), quando meu pai comprou meu Atari 2600. Era divertido, simples, viciante e todos da família brincavam. Depois fui evoluindo, ganhei um Nintendo, depois um Super Nintendo e por último um Dreamcast (tive um Playstation, mas por pouco tempo). Só que eu levei muito tempo para passar do Super Nintendo para o Dreamcast, principalmente porque a onda naquele tempo era gráficos, gráficos e gráficos. Diversão? Facilidade? Que nada! Olha como o Sonic tá bonito na tela!

Mesmo depois do Dreamcast, eu parei muito de jogar. Pra falar a verdade, atualmente eu só jogo jogos antigos do Super Nintendo no meu computador, usando um emulador. Até essa época, gráficos eram secundários: o importante era a diversão proporcionada. Eu não consegui me adaptar aos jogos 3D, com raríssimas exceções (Tony Hawk é muito bom!). Eu não conseguia conceber ter que ler um manual de um jogo para poder COMEÇAR a jogar. Isso seria sinal de que o jogo era ruim no meu tempo.

É aí que entra o Nintendo Wii, o mais novo video game da Nintendo a ser lançado. O controle do jogo parece um controle remoto de televisão, só que ele tem sensor de movimento e localização (o que o define como um tracking device). Isso permite que jogos agora possam ser controlados intuitivamente: se você quer jogar Tennis, segure o controle como uma raquete e faz movimentos de raquetadas. Quer atirar? aponte na tela e pressione um botão. Quer dirigir um carro? pegue o controle com as duas mãos na horizontal e GIRE para o lado que você quer dirigir

Do dia 09 ao dia 12 de Maio, a Nintendo está mostrando o video game na E3 e já existem varios vídeos mostrando pessoas jogando com o controle. Os gráficos são melhores do que o GameCube e do Playstation 2, mas provavelmente não vão chegar muito perto dos do Xbox 360 ou do Playstation 3, mas é bem provável que os jogos vão ser muito mais divertidos! E sem falar que a expectativa do preço de lançamento é de ABAIXO de USD$ 200,00 contra USD$ 400,00 do Xbox 360 e USD$ 500,00 da versão simples do Playstation 3 (USD$ 600,00 da versão completa).

Se você quiser ver vídeos ou ler notícias sobre o Nintendo Wii, visite os links abaixo.
http://www.gprt.ufpe.br/~cida/Wii
http://www.thewiire.com
ftp://www.jeux-france.com/Nintendo_Wii/Super_Mario_Galaxy_1.wmv

E não se esqueça, você também pensa!
Igor.

terça-feira, 9 de maio de 2006

Por que não fazer um desenho animado? Ator + personagem virtual = TRASH!

Hoje eu assisti a um filme chamado O Som do Trovão (A Sound of Thunder). A história do filme é bem interessante, fala dos efeitos que uma pequeníssima mudança ocorrida a 65 milhões de anos pode causar na evolução o da odisséia para fazer tudo voltar ao normal. Poderia ter dado certo, se não fosse um detalhe: é um filme com atores reais e não uma animação.

Desde que eu assisti os 3 primeiros episódios de Guerra nas Estrelas (Star Wars), eu tive uma sensação que eu não conseguia explicar, de que tinha algo errado com os filmes (embora Episódio III seja fantástico :). Muitos opiniões criticaram o excesso de digitalização, o que fez com que atores tivessem que contracenar com fundos verdes e até colonas ou o quer que fosse verde e pudesse ser digitalizado como um personagem no computador. A atuação fica uma bosta, pra dizer o mínimo. E esse é o casom de O Som do Trovão (OSDT)

No caso de Star Wars, ao menos a computação gráfica (CG) era descente, coisa que OSDT, provavelmente por falta de verba, não teve condições de ter. Os cenários são convincentes (realistas e futuristas), porém muito artificiais. Os animais então, nem se fala. Normalmente CG ruim não é algo que me incomoda muito, porque eu costumo prestar mais atenção na história. No entanto, como quase tudo era digital, não dava pra simplesmente deixar de lado.

Agora, se fosse um desenho animado, com certeza teria sido bem melhor. Acreditco que com a o dinheiro do orçamento, daria pra ter feito um filme mais longo e principalmente mais envolvente. Aliás, talvez o melhor estilo de animação para esse filme fosse o anime japonês, principalmente porque os japas são bem criativos e conseguiram retratar espécies inimaginadas como se fossem comuns nos nossos dias.

Apesar disso, a história é bem desenvolvida, com algumas falhas de continuidade e lógica aqui e ali. Vale a pena assistir se você não tiver nada pra fazer ou estiver querendo descansar a mente depois de passar o dia todo botando o cérebro pra funcionar :)

E não se esqueça, você também pensa!
Igor.

quinta-feira, 20 de abril de 2006

Poema sem rima do sentimento atual

As vezes eu me sinto triste
Outras vezes feliz
Muitas vezes confortado
Mas quase sempre em dúvida

Será que fiz bem?
Será que sou bom?
Onde está o entendimento?
Onde fica o meu bem-estar?

Nem tudo tem solução
Quase sempre há perdas
Mas quando elas se repetem
O problema pode não ser o problema

A vida é assim, dizem os conformados
A vida é linda, dizem os otimistas
A vida é decisão, dizem os quase adultos
A vida é simples de ser vivida, dizem os sábios

E não se esqueça, você também pensa!
Igor.

quinta-feira, 6 de abril de 2006

Sua área de trabalho... na web!

Eu era um feliz usuário do Google Personal Homepage (vou chamar de GPH). Com ela, eu podia montar a minha página com meus sites de notícias, email do GMail, busca no Google, tudo integrado em uma página só. E é bem fácil de usar, quase tudo é clique-e-arraste, links de edit pra configurar quantos links de notícia, quantos e-mails eu quero ver... tudo muito fácil! Mas, como eu disse, eu ERA um feliz usuário. Agora eu uso o NetVibes, por indicação de um colega de trabalho (value, Pedro! :)

O netvibes não é apenas uma versão melhor do GPH (dá pra fazer tudo que era possível no GPH), mas um verdedeiro desktop na web. É possivel fazer anotações, organizar calendário de eventos, listas de atividades (TO-DO), chechar e-mails não apenas do Gmail, fazer buscas no Yahoo, Google e Wikipedia e até criar um espaço de 1GB para armazenamento de arquivos, que ainda por cima é integrado com um tocador de mp3!!! FANTÁSTICO :). Na verdade, o Netvibes permite que pequenos programas possam ser acrescentados a sua página, por isso que ele é mais funcional do que o GPH.

No começo eu achei meio esquisito esse conceito de uma página web agregando tanto serviço, mas agora me parece a coisa mais natural do mundo: quer facilidade maior do que ver o seu desktop em qualquer computador do mundo do mesmo jeito usando apenas o browser... Só falta agora ter uma interface para celular :).

E pra incentivar o uso, eu acrescentei um link no blog para facilitar quem quiser adicionar o conteúdo dele na sua página do NetVibes. :)

E não se esqueça, você também pensa!
Igor.

terça-feira, 28 de março de 2006

Politicamente Terminado

Caiu uma das únicas coisas boas do governo petista: Antonio Palocci foi afastado do ministério da Fazenda por envolvimento no caso Fracenildo. O presidente da Caixa Econômica Federal entregou pessoalmente o extrato da conta do caseiro Francenildo, responsável pelas denúncias de que Palocci havia sim ido a casa conhecida como "República de Ribeirão Preto". Apesar disso, ninguém pode dizer que Palocci foi um mal ministro; pelo contrário, era defendido até pela oposição pela sua postura correta. Na verdade, não quero falar de Palocci e sim do PT.

Eu antigamente dizia com orgulho que tinha votado em Lula, porque eu acreditava piamente que ele seria o primeiro presidente a ter uma real preocupação com o Brasil e não apenas com os seus próprios interesses. Foi com muita tristeza que eu assisti ao desmantelamento do governo Lula, com troca de ministros, queda dos principais apoios dele no PT e a constatação de que o PT era simplesmente um partido como qualquer outra: fazia caixa 2, desviava dinheiro (valerioduto), não tinha nenhum compromisso social...

A bem da verdade, o PT trouxe mudanças boas para o país sim, mas a má admnistração do dinheiro público (ministérios que tinham dinheiro mas não gastaram), o esquema de indicação de cargas (preferência pela filiação com o PT e não pela competência), os absurdos que fomos obrigados a ouvir/ver durante os escândalos ("Eu [Lula] não sabia de nada", entre outros) tiraram toda e qualquer esperança minha de que o PT realmente fosse um partido diferente. Se Lula foi eleito como última esperança de muita gente ("vamos dar uma chance, ele parece ser sério"), eu acredito que isso não vai mais acontecer. Não vejo como Lula vai conseguir se reeleger dadas as condições atuais.

É fato que o PT em si não é exatamente o problema, pois em Recife a prefeitura municipal petista tem feito um trabalho muito bom (nada é perfeito, mas ninguém pode negar o quanto Recife melhorou). As pessoas em volta de Lula, e o próprio Presidente, é que fizeram toda essa lambança pra si próprios. Sempre existiu corrupção nesse país mas nesse governo ela beirou o banal, com muita gente já começando a achar que isso é normal no Brasil.

Eu não acredito mais que exista pessoa isenta que vá conseguir governar o país, um estado, município ou o que quer que seja sem fazer algo em benefício próprio, mas eu gostaria de acreditar que existem pessoas que sabem colocar o foco das suas atribuições no que é mais importante para o todo e são essas pessoas que precisamos descobrir e dar uma chance. Lamentavelmente, eu não vejo mais Lula nessa posição. Como diria Ulysses Guimarães, "o poder embriaga".

E não se esqueça, você também pensa!
Igor.

sexta-feira, 17 de março de 2006

Mudança de título

Mudei o título do meu blog. O título anterior "Pensamentos errantes de uma mente nada brilhante" era interessante, mas o endereço http://nerdpensando.blogspot.com não tinha nenhuma associação com ele. Portanto, fiz uma pequena mistura de "Nerd pensando" com o título antigo. Acho que ficou bom :)

Estou aberto a sugestões, críticas e opiniões :)

E não se esqueça, você também pensa!
Igor.

quarta-feira, 15 de março de 2006

Quando é que o computador de mesa vai (realemente) virar um eletro doméstico?

Cada vez mais a tecnologia avança em passos tão rápidos que inovações diárias não são incomuns. Temos dispositivos pra tudo, computadores de mesa, eletrodomésticos inteligentes, processamento na ponta dos dedos e tudo isso (deveria) funcionar de forma que a gente nem lembrasse que tudo não passa de computadores. De um modo geral, esses aparelhos funcionam bem mas o desktop (computador de mesa) continua sendo um brutamontes do passado, resolvendo algums problemas e criando outros (travamentos, perda de dados, virus, spam, ...)

O desktop é visto como um dos maiores avanços technológicos disponível para uma família. É só pensar no que é possível fazer com ele hoje (textos, filmes, músicas, communicação, ciência, ...) que dá pra entententender o quanto ele é versátil e útil. No entanto, existe uma certa resisitência por parte de muitos em utilizá-lo e em grande parte isso é culpa da própria concepção do computador: ele foi (originalmente) criado para resolver problemas científicos e/ou militares. Isso significa que os utilizadores pioneiros eram PhD's que sabiam o que estavam fazendo e como deveria (para eles) ser a interação humano/máquina. Avance 50 anos e você terá um equipamento muito mais fácil de utilizar, porém com a mesma filosofia: tem que ser doutor pra saber usar bem.

Compare os passos necessários para usar um computador com os de um microondas, geladeira ou qualquer outro dispositivo eletro/eletrônico que você tenha em casa. A simplicidade de acesso as funções deles constrasta gritatemente (essa palavra existe??? :) com a complexida exigida para digitar um simples texto no seu processador de texto (Word, OpenOffice, WordPerfect, ...). Sem falar nas possibilidades de falha que acontecem de vez em quando (sempre em alguns casos :P), fazendo com que todo um trabalho seja perdido.

Muitos vão argumentar que Windows e OS X são cada vez mais fácieis de usar e bem direcionados para o usuário comum. Ou então que não dá pra comparar um computador, que foi feito pra realizar as mais diversas tarefas, com eletrodomésticos, que realizam bem um única tarefa ou variações simples dela. Eu concordo com os 2 argumentos mas isso não resolve o problema: como deixar um computador mais simples de utilizar e, principalmente, mais confiável. Onde está a lógica de pressionar o botão Iniciar pra poder desligar o computador? A regra básica de QUALQUER aparelho para ser considerado simples é "eu não preciso ler o manual!". Tudo tem que estar visível e ser auto-explicativo para que a experiêcia seja satisfatória. E se você acha que eu tô negligenciando os avanços de usabilidade dos 2 sistemas citados, é só procurar na Google que você encontra casos de pessoas (alguns hilários) que tem/tiveram problema em se adaptar a como o computador trabalho para poder escrever um trabalho de escola.

Talvez a melhor solução para isso seria ter aparelhos especializados para as tarefas mais comuns. A nokia, por exemplo, lançou um dispositivo que ela chama de "Internet tablet", ou seja, um equipamento de entrar na internet, atividade mais comum a maioria dos usuários típicos de computador. Como ele tem boa conectividade, escrever um texto em um aparelho e mandar pra internet via um outro seria bem simples. E aí voltamos a questão do crescimento da conectividade no mundo; existem home centers, computadores especializados em media para casa (ver filmes, escutar música, gravar programas de televisão).

As possibilidades são inúmeras e integração é a palavra de ordem para que isso seja possível. Por que não ter um "computador de escrever que faz planilhas também"? Ou então um computador bem simples com apenas as funções mais utilizadas num escritório (texto, planilha,e-mail e pesquisa)? Não que não seja possível fazer isso hoje com os computadores atuais, apenas o processo de gerenciamento e de uso é ainda muito complicado para uma parcela significativa dos usuários, principalmente dos de nível de instrução mais baixos.

No futuro (minha opinião), o desktop vai ficar restrito a gente como eu, que precisa criar programas para serem utilizados em computadores mais simples, porém confiáveis e fácieis de manipular. Vai ser o equivalente daqueles enormes computadores de tempos passados, só que usados apenas como meio para criar.

E não se esqueça, você também pensa!
Igor.

segunda-feira, 6 de março de 2006

transporte público + segurança = qualidade de vida + conectividade!

Continuando o tema do post anterior, eu lembrei de algumas dificuldades que impedem o aumento da conectividade móvel no Brasil (= celular para ligar + internet + texto + video + audio + etc). Vamos deixar de lado algumas coisas óbvias como a má destribuição de renda, o nível de pobreza e os problemas sociais de um modo geral. Pense onde você usaria as novas maravilhas providas pelo seu celular:

  • Trabalho
  • Casa
  • Fila
  • Sala de espera
  • Shoppings / Lojas / Supermercados
  • Ônibus / Metrô / Táxi
  • Andando pela rua
No trabalho, a utilização (teoricamente) seria voltada para solucionar os problemas diários DO TRABALHO, portanto não vou considerá-lo aqui. Casa, fila, sala de espera, shopping, lojas e supermercados são algumas possibilidades: o celular seria mais um apoio para encontrar ofertas, saber a programação do cinema, descobrir onde uma determinda loja / seção de verduras se encontra, fazer compras, etc. Nestes locais o risco de você ser assaltado é pequeno, portanto é plausível a sua utilização.

Já em ônibus, metro, táxi ou andando pelo rua, o negócio complica. No entanto, milhões de pessoas se locomovem de suas casas até o trabalho / escola / academia / boate / boteco / livraria / etc de uma(s) dessas maneiras. Mas é perigoso andar vestido por aí, imagine com um celular cheio de coisas que vale um bom dinheiro para o assaltante... :S Ou seja, muita gente deixa de usar o celular enquanto se locomove e as operadores vão deixar de ter receita nos serviços "avançados" por falta de segurança e de investimento no transporte público. Estou assumindo que ninguém vai dirigir e olhar pra tela do celular ao mesmo tempo.

É óbvio que esses são problemas muito antigos no Brasil e não vai ser por causa da futura conectividade que ele vai ser resolvido. No entanto, isso poderia fazer parte dos planos socias das fundações pertencentes as operadores: investimento privado nesses setores. A população ganha mais qualidade de vida e as operadores mais dinheiro. Eu não sei até onde isso é possível, já que pelo menos segurança é uma obrigação do estado. Mas existem as PPP - Parecerias Público-Privadas. Talvez essa lei será a ponte para que tenhamos mais qualiade de vida de um modo geral e + conectividade no futuro.

E não se esqueça, você também pensa!
Igor.

sexta-feira, 3 de março de 2006

O futuro é a integração

Eu passei por 4 celulares desde que o serviço passou a existir no Brasil: um Gradiente Strike equivalente ao modelo Nokia 5120, um Motorola T190, um Sony Ericsson T230 e atualmente sou um feliz proprietário de um Nokia 6600. Ele é considerado um Smartphone, porque agrega funções normalmente encontradas em PDA's, roda um sistema operacional mult-tarefa, possui bluetooth, câmera digital e é possível baixar uma infinidade de programas pra ele, desde Mp3 players a calculadores, linguagens de programação e navegadores web.

Os meus 2 primeiros celulares só eram capazes de realizar chamadas e enviar e receber (o Gradiente apenas recebia) mensagens de texto, além de serem monocromáticos. Com os 2 seguintes eu já conseguia navegar na Internet, colocar toques polifônicos, ver imagens coloridas, trocar mensagens multimedia, anotar recados, usar uma agenda, ver filmes, entre outras coisas.

Cada vez mais o telefone celular está deixando de ser um simples telefone com funções extras para tornar-se um mini-computador portátil que "por acaso" faz ligações. A consequência de médio/longo prazo é que os computadores de mesa vão tornar-se menos importante no cotidiano das pessoas. Só o fato de poder entrar na Internet, e escrever textos curtos/médios já tira boa parte das atribuições mais comuns dos desktops.

Um efeito interessante disso é que a miniaturização vai encontrar um limite um pouco maior do que o previsto; ninguém vai querer acessar a internet ou ver um vídeo num celular que é a metade da palma da sua mão, né? O meu 6600 é um exemplo disso: ele é ENORME para os padrões de tamanho de celular de hoje em dia, mas com a tela grande dele eu posso inclusive ver filmes enquanto viajo de ônibus pra João Pessoa (não é tão grande assim, mas é usável :). Se ele tivesse um teclado integrado, eu com certeza passaria a responder meus e-mails nele.

Para que a integração possa avançar ainda mais e a miniaturização também, novas (aprimoradas) formas de interação devem ser estudados e aperfeiçoadas: reconhecimento de voz, detecção de gestos e quaisquer outras interações caóticas que eu nem consigo imaginar agora, de tal forma que o celular possar ser como um relógio de pulso/bolso, composto apenas de uma tela de tamanho razoável e com NO MÁXIMO 2-3 botões. Isso sim seria agregação/integração máxima de funções.

Como o celular não vai ser o único dispositivo usado por nós, tecnologias de conectividade sem fio (Bluetooth, UWB, UPnP, Wi-Fi, etc) precisam ser acrescidas a eles, o que significa que novos tipos de baterias que possam durar dias, e não horas, precisam ser pesquisadas. Esse aliás é um dos principais fatores que está limitando o aumento de funções agregadas. Existem algumas experiências com células de combustível que usam hidrogênio como combustível com resultados promissores.

ATUALIZAÇÃO
Acabei de ver no site do Slashdot essa notícia: um demo de baterias de células combustível em um notebook, que (dizem) duram 8 horas. Esse demo vai ser realizado no CeBIT, maior feira de tecnologia da Europa, realizada anualmente em Hanover, na Alemanha!! Imagine essa bateria num celular...

No futuro, não teremos que nos preocupar com tantos dispositivos e como eles vão se comunicar. Tudo será resolvido automaticamente pra nós, os aparelhos continuaram diminuindo de tamanho, novas formas de interação serão desenvolvidas e nós vamos nos perguntar, do mesmo jeito que hoje, como é que a gente viveu tanto tem sem essa tecnologia "primordial".

E não se esquea, você também pensa!
Igor.

domingo, 19 de fevereiro de 2006

Carnaval em Recife, não tem igual

Primeiro, vamos esclarecer algumas coisas: eu não sou fã de carnaval. Pra falar a verdade, nunca gostei muito de brincar nessa festa popular tão famosa. Talvez pelo fato do meu aniversário quase todo ano cair no carnaval e eu tenho que ficar (injustamente) competindo com ele :). Minha festa popular é o São João, que também é muito bem comemorado no meu estado, Pernambuco.

No entanto, isso não quer dizer que eu não ache o carnaval uma boa festa, principalmente em Recife. Na minha (limitada) opinião, não existe povo de cidade alguma que comemore o carnaval de maneira tão espontânea e alegre como o Recifense e o Pernambucano de um modo geral. Em cada rua da cidade você sempre vê gente dançando e cantando, blocos pequenos que são criados apenas pra aglomerar gente e festejar o feriado, inúmeras danças, brincadeiras (folia) de rua, enfim, uma multitude de opções.

O carnaval do Rio é a forma que o Brasil encontrou de exportar essa festa para os estrangeiros e por isso mesmo eu acho que ficou restrito às escolas de samba. Acredito que muita gente lá deve festejar até do mesmo jeito que nós recifenses, mas todos sem exceção querem ver mesmo é o "Desfile das Escolas de Samba...". São Paulo simplesmente tentou fazer a mesma coisa pra tentar atrair turistas pra lá.

E Salvador??? Muita gente já me disse que o melhor Carnaval do Brasil é o de Salvador, disputando todo ano com Recife pra ver quem tem o Carnaval mais longo (todos começam em Janeiro nessas cidades ... :). Pode ser que seja maior sim, mas na minha opinião fica restrito apenas a Axé, coisa que a gente vê o ano todo e que se depender dos programas de auditório não vai parar nunca. Tem também as outras danças e músicas afro-brasileiras, mas o foco é sempre os trios, é o povo aglomerado nas avenidas vendo as bandas baianas se apresentarem.

E Recife? Recife é a terra do frevo, mas tem maracatu, ciranda, marchinhas, caboclinho, blocos de rua, bailes de carnaval, shows em toda parte da cidade e não apenas na praia, artistas de todos os ritmos, o maior bloco de carnaval do mundo segundo o Guiness; eu poderia escrever diversas páginas de texto e não conseguiria listar tudo que existe no carnaval da minha cidade :)

É bem verdade que eu sou recifense e que qualquer opinião nesse sentido não pode ser considerada, digamos, isenta. Mas se um nerd chato que não gosta de carnaval consegue falar tão bem dessa festa, então deve haver alguma coisa no mínimo interessante nela :D

E não se esqueça, você também pensa!
Igor.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

Um quarto de século = 25 anos de alegria :)

Hoje é meu aniverśario!!!! 25 anos de vida, muita alegria, muita festa, muita comemoração! Eu sou mais velho hoje do que eu era ano passado e mais novo do que no ano que vem :P

Quando eu tinha 6, eu queria ter 10 pra poder entrar nos brinquedos do parque que só quem era maio (= mais velho) podia.

Quando eu tinha 10 eu queria ter 15 para que parassem de me chamar de criança: eu seria um ADOLESCENTE!

Quando eu tinha 15 eu queria ter 18 pra poder digirir e entrar na faculdade.

Quando eu tinha 18 eu queria ter 21 para atingir a sonhada maioridade plena e poder dizer que eu sou independente (mas ainda dependendo dos meus pais :P)

Depois parei de pensar na idade. Queria apenas viver, aprender e ser alguém que pudesse contribuir para que o mundo de alguma forma melhorasse.

Hoje, com 25 anos, olho pra trás e vejo que meus objetivos estão sendo alcançados: sou feliz, tenho uma família linda que eu amo, vou casar com a mulher que eu amo no meio desse ano e de alguma forma sinto que o meu trabalho vai ser útil pra população em geral no futuro (estou de alguma forma salvando o mundo, como todo aquariano :P).

Eu só tenho a agradecer a Deus pela nova oportunidade de vida e aprendizado; aos meus pais (Ronaldo e Maria Helena) e irmãos (Ingrid e George) pelo carinbho, apoio e o amor que eles sempre tiveram (e é recíproco); à minha noiva (Karina) que está sempre ao meu lado, mesmo que as vezes longe fisicamente; aos meus avós, tios, tias, primos, parentes e aderentes e aos meus amigos do colégio, faculdade, trabalho, que já se foram, que estão presentes por me aceitarem como sou.

Hoje estou mais feliz do que ontem e menos do que amanhã e tenho certeza que todos vocês contribuíram para isso :)
Que os meus 25 anos seja apenas um começo de vida pra mim, pois quero ainda aprender muito na vida e quero levar todos vocês comigo para um lugar melhor aqui mesmo!

E não se esqueça, você também pensa!
Igor.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006

Pagar x Piratear

ESCLARECIMENTO: Esse é um post que DISCUTE o problema e não DEFENDE a técnica, que é ilegal!!!

Como eu já disse no meu primeiro post, eu sou usuário do sistema operacional Linux. Infelizmente, ainda hoje eu não consegui me livrar totalmente do Windows, pois eu preciso de programas que eu só posso rodar nele. Um dia, quem sabe isso muda :) Mas a diferença entre o meu computador e da maioria das pessoas é que TODO o meu software para Windows é legal (não pirata). Obviamente isso não era assim até bem pouco tempo. Não paguei pela maior parte deles, mas são todos oficiais (muitos são gratuitos) e não piratas (vantagens de ser estudante do Centro de Informática da UFPE :).

Piratear é uma alternativa barata (e ilegal) pra muita gente que quer ter acesso a tecnologia, música, roupas, etc. Pelo menos no Brazil, não faz parte da cultura associar pirataria com roubo e muito menos pensar nas consequências desse ato. Os fabricantes dizem que por consequência dela, têm que aumentar os preços dos seus produtos, o que acaba incentivando ainda mais a pirataria, formando um círculo vicioso. Os que sofrem são os compradores idôneos que a alguns anos compravam CD novo nacional por 17 reias e hoje tem que tirar 34 reais do bolso para um CD com menos faixas... com certeza tem alguma coisa errada aí...

Eu acredito que enquanto houver gente querendo pagar pouco pra ter algo "quase" oficial, o problema nunca vai ser resolvido. No entanto, existem medidas que podem ser tomadas para minimizar o maior atrativo dos produtos piratas, o preço:

  • Baixar o preço! é óbvio que nunca iria ficar tão barato quanto um pirata, mas muita gente tem dinheiro pra dar 20 reais num CD, 50 reais num software decente mas tem que pagar no mínimo 50% a mais "por causa da pirataria". Uma alternativa é baixar a margem de lucro; o efeito inicial seria ruim mas a médio/longo prazo, parafraseando os economistas, é melhor ter muita gente pagando pouco do que pouca gente pagando muito.
  • Diferenciar ainda mais. Os produtos piratas nunca são "completos", sempre falta alguma coisa (qualidade, acessórios, extras...). Se houver mais vantagens ou ganhos agregados (descontos nas próximas compras, programas de fidelização, acesso a conteúdo exclusivo QUE VALHA A PENA, etc...), mais gente vai comprar.
  • Mostrar o quanto a pirataria é prejudicial à economia. Isso o governo tem feito nos últimos 6 anos com cada vez mais insistência, principalmente pela insistência dos empresários. Os estrangeiros, em particular, estavam cada vez mais relutantes em querer investir num país com índices tão altos de pirataria.
  • Oferecer conteúdo de verdade. isso é mais ligado ao problema do CD. Qual é a média de faixas e tempo de duração de um CD novo? Pode prestar atenção que é em torno de 10 músicas e 40 minutos. A alguns anos atrás, CD de 10 músicas era considerado ruim...
Acredito que cada um tenha que fazer a sua parte para poder reclamar de qualquer coisa e isso vale para o governo e para os empresários.

E não se esqueça, você também pensa!
Igor.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Por acaso você não erra?

Eu já perdi a conta de quantas besteiras eu já fiz na vida. Acho que se eu fosse contar só as do mês passado, eu também não saberia :P Mas ao menos em cada uma que eu entendi que tinha errado, eu pedi desculpas aos afetados. Não que isso fosse apagar qualquer mágoa que por ventura eu tenha causado, mas ao menos eu admiti meu erro. Isso pra mim já é um primeiro passo para que eu não erre do mesmo jeito novamente.

Errar é um negócio muito complicado, principalmente se o erro implica que outras pessoas sofram com ele. Dependendo do erro, não tem desculpa nesse mundo que dê jeito e as vezes, um erro que pode parecer banal pra quem cometeu é o suficiente para acabar uma relação de qualquer tipo. No melhor caso, você só se prejudica, mas na maioria dos casos outras pessoas acabam magoadas. As vezes, o contexto pode fazer um erro bobo transformar-se no próximo cataclisma climático de aniquilação do mundo.

Eu tenho muita dificuldade de lidar com o erro, devido ao meu perfecionismo (detalhismo :), TEIMOSIA e por achar que eu posso salvar o mundo (fazer tudo e tudo muito bem). Uma coisa que eu comecei a fazer na segunda (por sugestão da minha noiva :) e que realmente me ajudou foi, no mento da agonia eu parei tudo e refleti sobre o que tinha acontecido. Com isso eu consegui ver onde eu estava certo/errado e pude me desculpar e voltar ao tom normal da conversa. É um aprendizado enorme pra mim, já que eu estou acostumado a assumir todos os possíveis erros, sendo eles minha culpa ou não, mas tenho certeza que vai valer a pena :).

E não se esqueça, você também pensa!
Igor.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

Você já investiu em ações??? (Voltando a ativa!)

Depois de 6 meses e meio do mais completo silêncio, estou de volta! E dessa vez com um incentivo a mais pra escrever todo santo dia (ou noite): dinheiro.

A muito tempo eu venho escutando a CBN nas minhas idas e vindas pro trabalho. Apesar de ter me desatualizado completamente do que é moda no mundo da música pop, eu fiquei bastante informado sobre política, atualidades e economia (até que foi uma boa troca :). Uma das minhas colunas preferidas da CBN é a de Mauro Halfeld, "Seu Dinheiro", que fala sobre investimentos. Foi escutando isso que eu aprendi um pouco mais sobre ações e resolvi invesitir... e não me arrependo!

As pessoas normalmente tem medo de ações pela grande volatilidade do mercado. No entanto (clichê), se você tiver paciência e esperar, o seu dinheiro vai render muito mais com ações do que em qualquer outro investimento (fim-de-clichê). Isso realmente é verdade e eu estou usufruindo desse rendimento agora. Só pra vocês terem uma idéia, em 5 meses eu já consegui um rendimento de 22%; compare com os 5% que eu consegui no mesmo período com renda fixa e você me entende. Mas nem tudo foi alegria; nesses período eu cheguei a ter rendimento de 30% e prejuízo de 2%. Dá um pouco de medo ver as osilações diárias mas até agora tem valido a pena.

É óbvio que tudo depende de como você aplica: fundo, carteira própria, especulação são os principais componentes nesse tipo de investimento. Como eu sou apenas um iniciante, eu optei pelo PIBB, que foi um índice criado pela bovespa com as 50 ações mais liquidadas do mercado. A maior vantagem desse fundo é que se em 1 ano você não ficar satisfeito com o rendimento da (leia-se prejuízo), você recebe o dinheiro investido de volta. Esse índice foi criado para incentivar as pessoas a investirem em ações.

Esse ano promete ser um bom ano no mercado por várias razões: juros estão baixando, dólar também, confiança do investidor estrangeiro no Brasil também. Isso são fatores que ajudam a incentivar a vinda de dinheiro para o mercado de ações. Vale a pena arriscar uma parte do seu dinheiro nisso.

E não se esqueça, você também pensa!
Igor.